Chicco Marola ecoa as raízes de um Brasil caótico e plural em seu primeiro álbum, “Notáveis”

Pensar o hoje conectado às origens. Resistência, embates, enfrentamentos sociais, ancestralidade e celebração preta compõem a reflexão proposta por “Notáveis”, primeiro álbum da carreira do multiartista Chicco Marola, que chega às plataformas digitais. 


Crédito: Rachel Joffily


- “Notáveis” é uma espécie de bolsa de mandinga que carrega uma análise ancestral de um Brasil caótico, miscigenado, plural, aculturado de cenário próprio, pobre em sua base, preto e feminino em sua maioria - explica o multiartista.


Capa do álbum de estreia do artista.

Transitando pelo Soul, Samba Reggae, Funk Carioca e Afrobeat, o álbum é o sonho de conexão musical, social e ancestral de Chicco, que, de forma abstrata, pensa num laço de amarração, um encaixe entre a África e o Brasil, unindo, com tambores, guitarras e experimentos sonoros, o que se separou durante a Pangeia e a escravidão. A direção e a mixagem são de Jimmy Reuter, membro-fundador do Urucum, grupo que acompanha Chicco em todas as faixas, além de participações de Curumin (em “De Pouco em Pouco”), Thiago França (em “De Marola”) e Esdras Nogueira (em “Fake News”), músico que também assina os arranjos metais. 

 

- Esse cordão umbilical ainda nos une! Os tambores não se calaram! Os orixás estão vivos e reinam - ressalta e exalta Chicco.

 

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